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Série Exploradores de Acervos: Visita à Fábrica de Pianos Schneider.
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Uma matéria e uma ligação do amigo José Carlos Fernandes em Agosto de 2015 resultou em uma visita à antiga sede da Fábrica de Pianos Schneider, guiados pelo proprietário, o italiano Caetano Primo Trevisan, um batalhador determinado de 86 anos, ainda então na luta para preservar um acervo precioso já no processo de se desfazer e perder-se para sempre.
Continuadora de uma tradição na fabricação de pianos em Curitiba, a Fábrica de Pianos Schneider surgiu por iniciativa do construtor de pianos alemão Oscar Schneider, e começou como uma dissidência da Fábrica de Pianos Essenfelder.
Caetano Trevisan, que havia chegado ao Brasil em 1951, passou a trabalhar lá em 1959… e nunca mais saiu, acabando por assumir a empresa, que manteve ativa às custas de muita inventividade e dedicação. Mas, a diminuição da demanda comprometeu a viabilidade e, embora nunca tenha formalmente declarado falência, a fábrica acabou simplesmente fechando as portas em 2014.
Acima, o prédio principal, que precisava ser desocupado para dar continuidade a um empreendimento cuja construção nos fundos do terreno já havia sido iniciada.
Abaixo, o escritório deixado como estava no último dia de funcionamento da fábrica… que tinha pianos quase prontos na sua linha de montagem, paralisada e cobrindo-se de entulhos.
Abaixo, projetos parados em várias fases de finalização…
Abaixo os equipamentos à espera de quem volte a usá-los… ferramentas, máquinas e peças deixadas de lado.
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Embora reconhecendo que não há mais mercado para a sua arte, o Sr. Caetano Trevisan desejava somente dar um destino digno ao acervo das muitas décadas de seu trabalho… um espaço para acolher os equipamentos e, talvez, a possibilidade de realizar ainda um sonho: um museu-fábrica, que apresentasse para os visitantes o processo de criação desse que está entre os mais complexos instrumentos musicais do mundo.
Abaixo, a obra acabada… um último piano finalizado na casa do Sr. Trevisan…